Em 2018 grande parte dos portugueses ainda mantém o hábito de fazer poupanças.
Dessa forma, metade dos inquiridos pelo Observador Cetelem Literacia Financeira, 49% assegurou ter o hábito de fazer poupanças. Estas dependem, no entanto, da capacidade financeira de cada um, pelo que podem ter uma regularidade mensal (13%), ser pontuais (como os subsídios e prémios), que corresponde a 7% dos inquiridos, ou sempre que possível, quando sobra dinheiro (29%).
Estas poupanças traduzem-se em transferências para contas a prazo e à ordem, ambas com 15% das preferências. 12% prefere o método tradicional: o famoso mealheiro. O investimento em produtos bancários é o preferido por 7%.
Os jovens entre os 18 e os 24 anos são quem poupa menos (9%). Nos restantes grupos etários, o hábito é mantido com mais regularidade (14% em média). Entre os portugueses com rendimentos mais elevados é maior a percentagem de pessoas que afirmam poupar com regularidade mensal (20%).
Na classe média e baixa é quase inexistente o hábito de poupança regular (2%).
Nas compras, os portugueses estão atentos às promoções (36%). A percentagem de utilizadores de cartões de desconto/cupões passou de 10% em 2017 para 23% em 2018.
Segundo afirma Leonor Santps, diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem: “Os portugueses poupam quando parte do seu orçamento mensal pode ser direcionado para este fim ou quando aproveitam promoções nas suas compras. Se o fazem mais ou menos, depende da margem que têm no seu orçamento familiar. Verificamos que metade dos que confirmam ter por hábito fazer poupanças fazem-no se sobra um valor do seu rendimento e apenas uma minoria o faz de forma regular e mensal.”
 
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