Apesar do aumento da fiscalização, a Segurança Social registou no arranque do ano um número recorde de trabalhadores em casa por doença.

As baixas médicas dispararam. Apesar do aumento da fiscalização, a Segurança Social registou no arranque do ano um número recorde de trabalhadores em casa por doença. Nos primeiros três meses do ano, foram pedidas cinco mil baixas médicas por dia. Ou seja, mais 800 em comparação com o período homólogo. Há 20 anos que os portugueses não metiam tantas baixas.

Em janeiro, fevereiro e março, contam-se 450 mil subsídios por doença, o que representa um aumento de 18% face ao mesmo período do ano passado. A última vez que se tinham registado números semelhantes foi em 2011 (435 mil) quando a população a trabalhar era superior à de hoje.

Fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social confirmou que este crescimento já foi detetado, nomeadamente pelo aumento da despesa. Contudo, o Governo refere que, em comparação com os dois anos anteriores, a relação entre a despesa e a receita das contribuições para a Segurança Social “se mantém estável”. Ou seja, “usando o indicador da despesa (mais fiável do que o número de baixas) podemos concluir que a tendência observada acompanha o crescimento do emprego”.

Para o presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Família, o aumento da população ativa pode explicar o aumento das baixas. Mas não é o único motivo. Rui Nogueira acredita que há várias razões que justificam este aumento das baixas, nomeadamente um surto de bronquite e o aumento da população ativa com mais de 50 ou 60 anos.

 
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