Estamos no top 100. Lisboa é a 93.º cidade mais cara do mundo para viver, registando a maior subida desde o início da realização do Estudo Global da Mercer.
Não é novidade, mas eis que chega uma nova confirmação: é cada vez mais caro viver em Lisboa. A nossa capital é a 93.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida, subindo 44 posições em relação ao ano passado num estudo global da Mercer, divulgado esta terça-feira, e que é liderado por Hong Kong.
Em 2017, Lisboa ocupou a posição 137 no mesmo estudo. Em comunicado, a Mercer refere que esta é “a maior subida de sempre, desde o início da realização do estudo”.
Segundo o estudo da consultora, “os fatores que motivam esta subida são maioritariamente decorrentes de variações do euro face ao dólar, mas refletem também uma subida de preços generalizada da cidade nas áreas da habitação, restauração e combustíveis”.
Segundo a análise, o arrendamento de um T2 em Lisboa ronda os 2.000 euros, enquanto em Paris o valor sobre aos 2.600 euros por mês, e em Londres os 3.500 euros, por exemplo.
O preço da gasolina em Lisboa também é um dos pontos destacados, sendo que é “um dos mais elevados face às cidades posicionadas no topo deste ranking”. A análise refere que um litro de gasolina sem chumbo de 95 octanas custa 1,5 euros, enquanto em Hong Kong custa 1,63 euros, em Tóquio 1,01 euros, e em Zurique 1,34 euros.
De 2016 para 2017, Lisboa tinha descido três posições neste ranking mundial, embora no ano anterior tenha subido. A capital é a única cidade portuguesa abrangida.
Em termos gerais, todas as cidades da Europa Ocidental subiram no ranking. Hong Kong ocupa a primeira posição, como a cidade mais cara do mundo. A par de Hong Kong, as cidades que ocupam o top 5 das mais caras do mundo são Tóquio, Zurique, Singapura e Seul. Zurique “continua a ser a cidade europeia mais cara, encontrando-se no terceiro lugar do ranking”.
De acordo com o estudo, “África, Ásia e Europa dominam a lista das localizações mais caras para expatriados”.
Este é o 24.º estudo comparativo sobre o custo de vida levado a cabo pela empresa e foi elaborado em março. “Foi desenvolvido para ajudar as empresas multinacionais e os governos a definirem estratégias para os seus colaboradores expatriados”, sendo que inclui mais de 375 cidades em todo o mundo”, refere a Mercer.