Foi apresentado o Cepsa Outlook Energy 2030, uma estimativa sobre como poderá estar o mercado mundial de energia dentro de doze anos, visto que em 2030 os veículos eletrificados terão um grande peso nas vendas de automóveis.

Prevê-se que em 2030, o diesel será prejudicado, pois os veículos eléctricos vão passar a ter uma quota de mercado de 50%, dividida entre os híbridos de Plug-In (baterias com uma vasta capacidade e uma ligação para as recarregar por ficha), gasolina-elétricos (propulsor a gasolina e um motor elétrico) e os modelos serão apenas alimentados por eletricidade através da bateria.

O mercado diesel ainda é pouco abrangente, contudo dentro de uma dúzia de anos vão existir apenas 38% de carros a diesel nas estradas. Sendo a idade média dos carros no nosso país de 14 anos e mantendo-se esta situação, no final da próxima década estaremos, em média, a conduzir carros lançados em 2016. Isto significa que mesmo que os veículos eléctricos representem metade do mercado automóvel português em 2030, ainda vão ser uma minoria nas estradas nacionais na altura.

Com isto, espera-se que cada carro na União Europeia cumpra 20km com um litro de gasolina, o que significa mais 6km do que os valores analisados em 2015. O aumento da eficiência, em combinação com a eletrificação, vão significar uma descida dos consumos médios.

Analisando as perspectivas de produção de energia em Portugal, existem bastantes vantagens ambientais na obtenção de veículos elétricos. Assim, pode confirmar-se que em solo nacional as vantagens serão significativas, pois espera-se que em 2030 as energias renováveis façam parte de 65% da eletricidade em Portugal.

 
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