Portugueses pediram mais de 500 milhões de euros de crédito ao consumo por mês no ano passado. Mas cada vez mais estes empréstimos são pedidos fora dos balcões dos bancos.

Cada vez mais, os portugueses estão a evitar os balcões da banca tradicional na hora de pedir um empréstimo para consumo, procurando financiamento para as suas compras de automóveis, férias, eletrodomésticos, entre outros, junto dos estabelecimentos comerciais onde adquirem os bens.

“Em 2017, mais de metade do montante de crédito aos consumidores foi concedido diretamente na instituição de crédito (54,6%), embora se tenha verificado uma diminuição da importância relativa deste canal de comercialização que, em 2016 e 2015, representava, respetivamente, 59,4% e 60,6% do montante concedido”, revela o Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho 2017 divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Evitando os balcões dos bancos, os consumidores estão a contratar mais crédito junto dos chamados pontos de venda em que é efetuada a compra do bem: no ano passado, este canal de comercialização foi responsável por 45,4% do montante de crédito ao consumo cedido, aumentando significativamente o seu peso face a 2016 (40,6%) e 2015 (39,4%).

“Esta evolução está associada ao aumento da importância das instituições com atividade especializada, que recorrem mais frequentemente à contratação através do ponto de venda, mas também ao aumento do peso do crédito automóvel no total do crédito aos consumidores, uma vez que o ponto de venda é o canal mais frequente na comercialização deste tipo de crédito”, explica o Banco de Portugal.

 
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