Publicar notícias, reportagens e entrevistas já não é suficiente. Os meios de comunicação têm de ser, cada vez mais, multiplataforma e oferecer à audiência conteúdos de diferentes formatos e nos mais variados canais. Quem o diz é a J. Walter Thompson Intelligence num artigo onde explora o conceito “Mediavolution 2.0”.
 

De acordo com o centro de investigação, revistas como Glamour UK, Teen Vogue e Self estão a passar do papel para o digital e publishers como a Condé Nast estão a apostar na criação das suas próprias marcas de entretenimento, lançando podcasts e vídeos. Mas não se ficam por aqui: a mais recente tendência envolve um regresso ao mundo físico mas, desta vez, sob a forma de eventos e actividades que permitam interacção entre os media e os seus leitores.
 

Daí que a J. Walter Thompson Intelligence fala numa passagem do URL (localização de um site online) para o IRL (in real life, ou seja, em pessoa). O Financial Times, por exemplo, convidou os seus leitores para um espectáculo ao vivo em que jornalistas apresentavam os artigos que tinham escrito. Um dos objectivos é dar rosto e voz aos nomes que assinam os textos, criando uma relação mais próxima com o público.
 

Além dos eventos, existem negócios paralelos a nascer. Noutro exemplo dado pela J. Walter Thompson Intelligence, o Stylist Group, dedicado a publicações de moda e bem-estar, abriu um ginásio com a sua chancela em Londres. Para acompanhar o ginásio, o grupo criou também uma plataforma online de conteúdo com dicas e informações úteis para os atletas.
 

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