O estudo “European Mobilities Observatory” analisou as expetativas dos europeus quanto ao tema da mobilidade. Sabe-se que, em média, os europeus despendem cerca de duas horas por dia na deslocação casa – trabalho, trabalho – casa, quer esta seja de carro, transportes públicos, bicicleta ou a pé.

Dos países em estudo*, França, Bélgica e Portugal são aqueles que apresentam uma média de tempo despendido inferior. Em oposição, a Grécia é o país cujo tempo gasto em deslocações é superior.

Nas deslocações diárias obrigatórias, o carro é o meio de transporte mais utilizado, quer seja por aqueles que residem em zonas rurais, nos arredores da cidade, ou inclusivamente no centro.

 

67% dos europeus encontram-se satisfeitos com a rede rodoviária do local onde moram. Contudo, 58% dos europeus sentem-se insatisfeitos com a fluidez do trânsito durante a hora de ponta.

 

A maioria dos europeus considera estar em falta o investimento dos pontos de carregamentos de veículos elétricos, da rede férrea e das conexões entre os vários meios de transporte, da rede de transportes públicos e da rede rodoviária, excluíndo a rede de autoestradas.

Os europeus acreditam que no prazo de 15 anos as principais mudanças no campo da mobilidade passarão pela existência de infraestruturas inteligentes que se adaptarão às condições do trânsito, facilitando as viagens, e presença de novos veículos na estrada, como o sejam veículos self-driving, sem motoristas e veículos elétricos.

Acreditam também que tais inovações irão mudar por completo a forma de viajar e que o impacto no dia-a-dia dos indivíduos será positivo. Daqui a 15 anos tais mudanças permitirão uma experiência de viagem mais confortável, bem-disposta, prazerosa e pacífica.

Localmente, Portugal ocupa o segundo lugar como país cuja opinião valida o futuro da mobilidade (em 88%). Tal possibilita prever uma aceitação mais positiva que negativa quanto às novas tecnologias e inovações.

 
Fonte: Ipsos


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