Hoje em dia as redes sociais mais utilizadas são o Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat  estes servem para comunicar com os outros, através de fotografias ou pequenos vídeos que retratam parte do dia-a-dia das pessoas.

De acordo com um estudo da Universidade de Kentucky, nos EUA, estas formas de interação constituem um desafio para os grupos de pessoas mais expostas. A investigação revela que esta dependência está a provocar problemas de autoestima e autoimagem.

Usar uma rede social têm dois lados, a parte positiva é forma como as redes sociais têm um sentimento de pertença, mas por outro tem um impacto social negativo sobre a própria imagem da pessoa. Segundo uma professora de psicologia e autora do estudo da Universidade de Kentucky, nos EUA, Christia Spears Brown.

Uma equipa de cientistas, explorou efeitos potencialmente nocivos da exposição dos adolescentes nas redes sociais, desenvolveu o estudo “A Geração de Selfie”. Examinaram a relação entre o uso de redes sociais e a imagem do corpo na adolescência. Preocupados com as plataformas sociais que salientam a forma como as pessoas demonstram. Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat são plataformas visuais que fornecem ferramentas que permitem aos adolescentes obter uma aprovação da sua aparência física. Isto faz com que se comparem com os outros. «Os adolescentes são especialmente vulneráveis, porque estão a vivenciar momentos de muitas transformações», quer físicas, sociais ou psicológicas. Devido a todas essas alterações «estão muito mais focados nas opiniões dos outros».

Para que fosse possível obter estas conclusões, o estudo examinou que o Twitter, o Facebook e o Instagram, contando com a participação de 142 estudantes do ensino médio de quatro escolas diferentes, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos, dos quais 94% 12 ou 13 anos. Na diversidade étnica (45% eram estudantes brancos, 22% latinos, 19% negros e 13% multirraciais) foi outro parâmetro para a realização do estudo. Com base nestes resultados, próximo de 80% dos adolescentes, têm pelo menos uma conta nestas redes sociais acima referidas, onde passam cerca de cinco horas semanais, seja a ver o feed (página inicial de publicações de amigos ou pessoas que segue), a publicar fotos ou a interagir com outros utilizadores.

De acordo com os cientistas, a resposta aos impactos não é clara, variando de grupo para grupo. No entanto afrimam que tirar e publicar selfies pode estar associado a resultados negativos ou positivos nos adolescentes. Contudo, explicam que são, de facto, «os adolescentes que mais se focam na aprovação de se sentirem bem com o seu corpo, quando isso não acontece, adaptam o seu comportamento às sua expectativas devido há aparência que pensam ter».

 

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