Há quatro anos, a NASA começou a implementar esta técnica para proporcionar alimentos aos seus astronautas em missão espacial. Hoje, a impressão 3D é uma realidade quotidiana e permite imprimir diferentes variantes de alimentos.
Estas impressoras estão a ameaçar instalar-se em todas as cozinhas, o que irá transformar não só a forma de consumir, como também a logística e abastecimento de alimentos e, de um modo mais global, a indústria agroalimentar. “Por enquanto, apenas somos capazes de lidar com cinco cartuchos desta tinta alimentar, mas, no futuro, as possibilidades serão múltiplas”, explica Almudena Moreno, responsável pela área de Millenials da Telefónica Open Future.
Por agora, as impressoras 3D apenas são capazes de trabalhar com elementos líquidos já cozinhados, como purés, sumos e alimentos triturados. “Dentro de alguns anos, poderão imprimir comida pronta a consumir, incluindo carne, que será diretamente impressa”, acrescenta a responsável.
Uma das principais mudanças que estas impressoras irão trazer é a hiper personalização da comida. Segundo David Molist, fundador da Bsense, será possível criar um produto específico para cada consumidor, personalizando-o em função das suas necessidades ou código genético.