O “Estudo Nacional sobre as Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face à Água”, desenvolvido pela Águas de Portugal, demonstra preocupação dos portugueses face à escassez da água, mas revela que não fazem um uso racional da mesma.

Os portugueses estão mais preocupados com a falta de água, mas ainda fazem pouco uso de um modo racional da mesma. Este é o resultado do “Estudo Nacional sobre as Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face à Água”, apresentado esta terça-feira pela Águas de Portugal (AdP), que mostra que os portugueses valorizam o recurso da água, mas reconhecem que só se preocupam quando existem falhas.

A análise, realizada entre 22 de março e abril de 2018 através de entrevistas pela internet a 1.662 pessoas, revelou algumas das preocupações e comportamentos dos cidadãos portugueses em relação ao uso da água, nas quais se inclui o facto de demonstrarem uma consciência ambiental, embora assumam que desperdiçam bastante.

Além disso, os portugueses, apesar de reconhecerem a importância da água, valorizam-na menos do que a eletricidade e não revelam práticas ativas diárias de poupança, mesmo reconhecendo os problemas de escassez.

A agricultura e a indústria são consideradas os principais consumidores de água, seguidas da produção de energia, o consumo nos ares e o turismo. O estudo revela uma predisposição para a adoção de comportamentos de consumo racional da água, mas que tal implica uma “sensibilização para a sustentabilidade ambiental e para o reduzido impacto no conforto e estilo de vida”.

Os portugueses, mesmo reconhecendo o efeito relevante ao acréscimo do preço como mecanismo de racionalização de consumo, manifestam uma baixa predisposição para o mesmo.

Ao nível da repartição por gasto mensal, os portugueses despendem em média 26 euros. Mais de 60% dos inquiridos assume um uso excessivo de água.

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