Mudar várias vezes de casa tem sido uma tendência, seja pelos baixos salários, seja pela subida do preço das casas. É o dia a dia de muitas pessoas e isso também se reflete no mobiliário e na forma como atualmente se olha para os objetos materiais.
 
Ainda que comprar casa possa ser uma miragem para alguns, os números dizem que a tendência é alugar casa e trocar de residência várias vezes. Este modo de vida, quase nómada, trouxe um desafio ao setor do mobiliário e às empresas na forma como olhar para os nossos objetos.
 
Tal como refere o Marketing Week, as grandes empresas estão a voltar-se para um novo conceito: o de produzir artigos pensados para um público que não procura manter as coisas “para a vida”. Isto porque vão ao encontro deste estilo de vida de estar pouco tempo no mesmo sítio. Assim, os artigos materiais passam por ser alugados ou comprados à medida desta necessidade e que facilmente se enquadrem na vida destas pessoas.
 
São exemplos o IKEA, com uma coleção pensada para millenialls, com artigos de cores e padrões considerados disruptivos. Também a Burrow seguiu um tendência diferente ao criar um sofá, com vários tamanhos e cores diferentes, consoante as necessidades.
 
Já a Feather segue um pensamento de aluguer de mobiliário: um serviço de subscrição mensal, prático e sustentável em que está assegurada a montagem pelos profissionais da marca – e no final pode sempre devolver. Um outro tipo de conceito tem a Floyd que, para combater o desperdício, idealizou uma cama versátil, que consiste num colchão assente numa plataforma.
 
O futuro passa, assim, por pensar nas necessidades de quem precisa de artigos mais práticos e cómodos, adaptando-se a um estilo de vida efémero, próprio de um público que está cada vez mais a emergir.
 

Veja o artigo completo