Desde o momento em que nascem e até sempre, os filhos são um investimento.

Um investimento para os pais, que em função das especificidades do ambiente em que vivem, geográfico, demográfico e económico, decidirão se investirão mais ou menos, sempre a pensar no bem estar e num futuro melhor para os seus filhos.

Mas as crianças dos outros são também um investimento para outros, no caso um investimento para as marcas que vêm atualmente neste segmento clientes potenciais e influenciadores que, cada vez mais, estabelecem um padrão de consumo próprio.

A esse poder de influenciar que já há muitos anos é explorado, em particular no ambiente familiar, na forma como acabam por condicionar comportamentos dos seus progenitores, junta-se agora, com crescente relevância, a capacidade e facilidade que as crianças têm em compreender o mundo digital e tornarem-se referências. Não apenas aqueles que sem perceberem viram fenómenos do youtube e restantes redes sociais, mas todos os que num futuro muito próximo passarão a ser influência para os mais próximos.

Num período da história caracterizada pela decisão dos casais em possuírem um número menor de filhos, o investimento per capita filho acaba por ser maior, pois o orçamento familiar é direcionado para as necessidades individuais dessas crianças, apostando assim na compra de produtos com valores mais altos e de maior qualidade. É por isso natural que no segmento infantil, a relação entre a qualidade e o preço seja mais valorizada, privilegiando cada vez mais  o aspeto qualitativo, que se pode demonstrar de várias formas: por um lado através da eficácia dos produtos, que se pode traduzir na rapidez de ação de um creme para muda da fralda ou na prevenção de determinada alergia num produto pediátrico. Por outro lado pela vertente qualitativa dos ingredientes e/ou materiais o que muitas vezes pode ser protagonizado pela inovação num produto alimentar e que geralmente está associado a uma promessa de desenvolvimento ou proteção da criança.

Em qualquer dos casos a obtenção desta informação é feita quer pela experiência positiva dos produtos como do acesso informativo e por isso as marcas devem privilegiar a relação com o cliente, apostar na “clareza de informação” mas sempre sem esquecer a diversidade de oferta, que no segmento Feminino é mais valorizado.

Neste aspeto pais e mães têm diferentes comportamentos, e para eles a opinião de terceiros é algo bastante valorizado. Também as diferenças são significativas em termos de gerações. Se as gerações mais jovens (20/35) anos dão mais importância a fatores relacionados com quantidade/preço e com promoções/amostras, as gerações mais velhas (36/45) são as que mais se diferenciaram pela distinção e diversidade de oferta, dando maior importância a fatores qualitativos, como composição de papas infantis, ao tamanho das embalagens e claro à recomendações por parte de terceiros no caso das mulheres. Nesta faixa etária os homens revelam ser mais sensíveis à experiência, isto é, a rapidez de preparação no caso dos alimentos infantis, e na facilidade de acesso ao produto no ponto de venda e claro nas situações em que são responsáveis pela compra.

Quer num caso como outro e independentemente do estrato etário ou do género, há espaço nestes produtos de proteção e alimentação infantil para exaltar as características do produto, sejam pela inovação de formula, diversidade de tamanhos ou ingredientes inovadores e soluções mais adequadas às necessidades atuais, mas também para explorar aspetos relacionados com a conveniência, como o são a facilidade de acesso aos produtos ou em casos de ponto de venda enaltecer a atmosfera agradável e o ambiente infantil.

As regras do jogo mudam ao longo das gerações e as marcas e consumidores mudam com elas, por isso há que continuar a investir, seja mãe, pai ou marca.


 
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