As plataformas digitais, como a Uber, a AirBnB e os call centers, cujo negócio assenta em plataformas digitais, já são responsáveis por quase 11% do emprego, direto e indireto, do país, segundo um estudo do Joint Research Centre (JRC), da Comissão Europeia (CE), uma das percentagens mais elevadas da Europa.

De acordo com o estudo, citado pelo Diário de Notícias, e que analisa 14 países da UE, estima-se que 10,6% da população adulta em Portugal possa estar envolvida neste tipo de atividades, dependendo delas financeiramente. A média europeia é de 9,7% e quem lidera é o Reino Unido, com uma taxa de 12% do total do emprego adulto classificado como dependente de plataformas digitais.

“Já a Finlândia, Suécia, França, Hungria e Eslováquia apresentam valores muito baixos em comparação com o resto”, revela o estudo. O estudo considera “trabalhadores principais das plataformas aqueles que ganham 50% ou mais do seu rendimento através das plataformas e/ou de trabalho prestado via plataformas e durante mais de 20 horas semanais”.

Segundo a Uber Portugal, só em Lisboa, a plataforma “contribuiu para a criação de cerca de 5300 oportunidades de trabalho”, 3700 das quais motoristas do serviço. No caso dos call centers, e de acordo com dados da APCC, o setor deverá empregar cerca de 81 mil pessoas em Portugal.

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