Embora a televisão seja o meio com maior investimento publicitário em Portugal, não escapou aos efeitos do novo coronavírus. Citado pelo Diário de Notícias, Alberto Rui Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Meios (APAME), aponta para uma diminuição na ordem dos 17%, em 2020.

Os números ainda são provisórios mas, do total investido, metade terá tido como destino os canais que não requerem pagamento mensal ou subscrição. «Os canais free-to-air (RTP, SIC, TVI) são muito abertos, chegam a muitos consumidores, têm públicos muito alargados e, por isso, são particularmente interessantes. A outra grande vantagem que ainda têm é que são imprescindíveis na comunicação das marcas pela cobertura que geram e pela velocidade com que constroem essa cobertura», indica o responsável.

De acordo com Alberto Rui Pereira, qualquer um dos canais abertos da televisão tem uma audiência superior à verificada junto de um canal temático: «A CMTV, por exemplo, tem quatro pontos de share (quota de mercado), mas a RTP1, que é o que tem menos em aberto, tem à volta de 12 a 13%.»

O presidente da APAME adianta ainda, à mesma publicação, que as guerras de audiências nestes canais não abalam os planos de investimento das marcas, considerando mesmo que se trata de um sinal de vitalidade e dinamismo. «Mesmo que estejam em guerras televisivas, tal representa mais investimento em conteúdos, mais esforço, mais foco em ter boas grelhas e bons programas», conta.

 

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