O Banco Popular Portugal deixou de existir. A marca vai desaparecer. O processo de venda e integração no Santander Totta ficou concluído com a autorização dada pelo BCE. O banco português fica também com sociedades informáticas.

 

O Santander Totta concluiu a aquisição do Banco Popular Portugal à sua casa-mãe, o espanhol Santander. A autorização do Banco Central Europeu (no âmbito do Mecanismo Único de Supervisão) chegou antes do final do ano, como era vontade do presidente, António Vieira Monteiro.

“Tendo sido obtidas as autorizações necessárias, foi concluído na presente data o processo de aquisição e de fusão simplificada por incorporação do Banco Popular Portugal, no Banco Santander Totta”, revela o banco de direito português na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Com a resolução do espanhol Popular, aplicada em Junho deste ano, o Popular Portugal também foi comprado pelo Santander. Só que o grupo presidido por Ana Botín optou por juntar aquele banco à instituição que já tinha a operar em Portugal, o Santander Totta. A operação obrigava a luz verde de supervisores: a ASF, de seguros, já a tinha dado, o Banco de Portugal também a concedeu.

“Com a concretização da fusão, o Banco Popular Portugal deixa de existir enquanto entidade jurídica, sendo todos os seus direitos e obrigações transferidos para o Banco Santander Totta”, assinala o comunicado emitido esta quarta-feira, 27 de Dezembro.

Em Espanha, a mudança de insígnia será gradual e irá estender-se até 2019. Em Portugal, o Santander Totta indica, num comunicado enviado às redacções, que a marca Popular Portugal vai acabar.

“Com esta aquisição ao Banco Popular Español, a marca Popular Portugal será descontinuada e todos os balcões passarão a ter a imagem Santander Totta. Os colaboradores do Popular Portugal serão integrados nas estruturas do Santander Totta”, diz a nota.
Fonte: MEIOS & PUBLICIDADE
 


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