Para o ano de 2018 a CBRE prevê um bom ritmo de crescimento da economia com um aumento do PIB e a continuação da descida da taxa de desemprego.

Estimamos que o investimento em imobiliário comercial atinja um novo recorde, com um crescente número de novos players e uma maior diversificação para produtos alternativos.

No mercado de escritórios, a falta de produto irá perdurar ao longo de 2018 e vai refletir-se, na continuação da descida da taxa de disponibilidade, subida das rendas prime e, num aumento dos pré-arrendamentos e das renegociações. A oferta e procura de espaços de escritórios flexíveis irá aumentar.

O aumento do consumo privado e do número de turistas, vão continuar a incentivar a expansão dos retalhistas. Nos centros comerciais, as inaugurações são substituídas por projetos de expansão de área, renovação e inovação; a maioria das intervenções irá visar as zonas de restauração e o aumento da oferta de lazer. No comércio de rua vão surgir novos espaços em edifícios reabilitados em alguns dos eixos principais e vai manter-se o processo de expansão para as artérias envolventes, onde a oferta é maior e a preços mais reduzidos.

No mercado logístico os espaços de qualidade escasseiam em Lisboa e no Porto e a falta de oferta irá condicionar a ocupação no país prevendo-se uma redução relativamente a 2017. Vão arrancar novos projetos de construção de plataformas logísticas à medida e provavelmente alguns de construção especulativa, assim como estruturas de apoio ao comércio eletrónico.

O mercado de habitação deverá continuar a evidenciar um crescimento da procura ao longo de 2018 com os compradores nacionais a ganhar um maior peso relativamente aos estrangeiros. No entanto, a procura irá continuar muito superior à oferta e a impulsionar a subida dos preços.

O turismo deverá manter a trajetória de crescimento, embora se prevejam acréscimos mais moderados do que os observados em 2017, nomeadamente no número de dormidas e nos preços. A nova oferta hoteleira irá continuar a ser insuficiente face ao aumento da procura. A diferenciação irá cada vez mais marcar os novos projetos.

 
Fonte: CBRE


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