Cerca de 57% dos consumidores da União Europeia fazem compras online, 31% acaba por ter problemas com as suas compras.

A Comissão Europeia quer dar confiança e fiabilidade ao sector e renova os esforços para apresentar uma plataforma para a resolução do conflito que existe há dois anos.

Em 2017,uma em cada três pessoas que utilizou plataformas electrónicas europeias para comprar um produto ou um serviço que no fim do processo fica com algum tipo de problema. Ou porque as entregas foram demoradas, ou porque não foram feitas no local certo, ou porque os pagamentos foram mal efectuados ou os produtos chegaram errados ou danificados.

Uma plataforma chamada Resolução de Litígios em Linha, conhecida por ODR, pretende facilitar a resolução de conflitos evitando tribunais. A plataforma já teve mais de quatro milhões de visitas e recebeu cerca de 50 mil queixas. Os sectores com maior número de queixas são o de vestuário e calçado, os bilhetes de avião e bens de tecnologias de informação e comunicação.

A utilização da plataforma é simples. O consumidor que não esteja satisfeito com a aquisição pode deixar a sua queixa na plataforma, na sua própria língua. Obterá uma série de centros de arbitragem que o poderão ajudar a resolver o conflito, no caso de o comerciante não responder. A plataforma utiliza cerca de 350 organismos independentes e de reputação reconhecida na resolução de conflitos em toda a Europa. Durante 30 dias, o comerciante pode tentar chegar a acordo com o consumidor, ou apresentar-lhe um desses centros de arbitragem para dirimir o conflito. O prazo para se encontrar soluções e encerrar o caso é de 90 dias. Esta é a oportunidade de resolver o problema online, fora dos tribunais, de uma forma mais prática e barata. Assim o objectivo da Comissão com a criação desta plataforma é dar maior transparência e fiabilidade à utilização destas ferramentas electrónicas.

No último relatório sobre o comércio electrónico elaborado pela Statista (fonte usada não só pelos players do sector e peka Comissão), pode perceber-se que o retalho online deverá crescer até seis vezes mais do que o retalho físico até 2021. Os dados prospetivos indicam que nesse ano o comércio electrónico mundial valerá aproximadamente 3,85 mil milhões de euros, sendo que a balança que mede a utilização destas ferramentas em todo o globo, mostra um equilíbrio desfavorável à Europa, com a China e os Estados Unidos a dominarem o sector.

 
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