Nestes últimos tempos, nós, seres humanos, sentimos um tsunami em tudo o que nos rodeia e em tudo o que nos faz sentir vivos, de tudo fizemos para chegar à tona e respirar. Reinventámo-nos, evoluímos e fizemos forward ao nosso futuro.

Nem tudo pode ser mau, porque é nas tempestades que vemos a força que nos inunda para chegarmos ao topo e respirar e assim percebermos qual o nosso propósito.

Os abraços foram cancelados por um tempo que ainda hoje não sabemos quando podemos realmente abraçar sem medos, sem pensamentos, simplesmente abraçar.

As marcas sentiram exatamente esta falta de abraço no momento que queriam “respirar”. E agora? Não há budget? Mas esta é a realidade da perfeição, foi precisamente nesse momento que as marcas se tornaram mais imperfeitas que perfeitas, meteram as “mãos na terra” e sentiram-se mais próximas do consumidor com a imperfeição, transformaram-se em marcas mais humanas, mais reais. Foi através da incerteza e da insegurança que as marcas aprenderam a falar com o logótipo e abrirem caminhos jamais outrora navegados, porque foi através do digital, na navegação do consumidor neste mundo que ainda estava a caminhar para a realidade, que as marcas conseguiram chegar onde chegaram, tomaram as “rédeas” e mostraram qual o seu real propósito.

Os potes do arco-íris já não têm mais ouro, mas transbordam saudades, inovação, coragem e determinação.

Agora, como se diz na gíria “depois da tempestade, vem a bonança”, a bonança fizemo-la nós, não ficámos em modo “Smile and Wave” à espera de que o mundo voltasse à normalidade.

Não, fomos mais além, fomos os protagonistas desta evolução, nós é que criámos esta nova normalidade


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