Na Alemanha, 42% das pessoas que compra online mostra-se disponível para pagar um montante adicional por entregas mais amigas do Planeta. O mesmo é verdade junto de 37% dos italianos, de 36% dos franceses, de 32% dos polacos e de 31% dos vizinhos espanhóis, de acordo com dados da PostNord.
Entre os países europeus analisados, a Finlândia é a que apresenta uma taxa menos elevada de consumidores digitais abertos à possibilidade de pagar mais por entregas ecológicas: apenas 22%. Neste extremo do ranking encontram-se também a Suécia (23%) e a Noruega (23%), ou seja, os países escandinavos.
O estudo, que não abrange Portugal, tem por base as respostas de cidadãos entre os 15 e os 79 anos e diz respeito ao segundo trimestre do ano passado.
No Reino Unido, dados da ReBound mostram que 2,8% dos britânicos pagaria mais de duas libras extra por um método de devolução de encomendas mais sustentável, 28,8% não pagaria de todo e quase 80% aponta para apenas para meia libra.
Segundo a eMarketer, que dá conta dos vários estudos, a mensagem dos consumidores – pelo menos no Reino Unido – é clara: embora tenham expectativas cada vez mais elevadas relativamente à forma como as marcas entregam os seus produtos e asseguram a sua devolução, se necessário, não querem pagar muito por essa mudança de comportamento.