• Março foi o mês em destaque com um total de 86 transações realizadas pela rede.
  • Neste período, a RE/MAX registou transações em 63 concelhos diferentes, com Lisboa, Porto e Matosinhos a lideram em termos de área ocupada.

Desde o início do ano, a RE/MAX Portugal, rede imobiliária líder no mercado, tem registado um aumento da procura de escritórios, mas que não tem sido devidamente acompanhado pelo da oferta. De acordo com dados da rede, a procura aumentou cerca de 35% este ano face aos últimos três meses do ano transato, enquanto a oferta registou, um ténue aumento de 1%. Até maio, a RE/MAX registou uma média mensal de 69 transações neste segmento, com março a ser o melhor mês deste ano, totalizando 86 transações de escritórios. Por outro lado, tem existido um maior interesse pela compra do que pelo arrendamento dos espaços. Se em finais de 2023, o arrendamento representava 70% das transações, este ano tem registado decréscimos sucessivos e, representa atualmente, 63% dos negócios mediados da rede.

No que respeita a transações neste segmento, a capital portuguesa e a cidade Invicta ocupam também os dois primeiros lugares, com 22,3% e 12,9% das transações, respetivamente. Seguem- se Matosinhos (4,7%); Oeiras (4,1%) e Lousada (3,8%) no ranking dos cinco concelhos com maior volume de transações. A atividade da rede neste segmento estendeu-se por 63 concelhos, de norte a sul do país e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, destacando-se as capitais Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Açores) com mais de 2% do total nacional.

Os dados revelam ainda que no que concerne à área ocupada 80% diziam respeito a empresas portuguesas, sendo que nas estrangeiras o destaque foi para as de origem brasileira e francesa, com cerca de 8,8% e 2%, respetivamente. No os setores mais representativos e com o maior volume de área ocupada foram ligadas intrinsecamente às novas tecnologias e que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez.

Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, refere “A ocupação de escritórios está, em boa medida, relacionada com o dinamismo económico, a internacionalização das economias, o contexto social e o desenvolvimento de novas formas de trabalho. Como para este ano as perspetivas de crescimento da economia portuguesa são positivas (eventualmente um aumento de 1,7% do PIB segundo o FMI), é natural um aumento do empreendedorismo e do investimento em melhores espaços. Por outro lado, temos notado uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, muitas delas pretendendo espaços mais funcionais, para uso esporádico. De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados pelo que é garantido um incremento da sua importância no conjunto do segmento.”


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