Algumas das marcas mais espontaneamente associadas ao bem-estar mental na indústria da beleza são: Nivea, L’Oréal, Garnier, Uriage, O Boticário, Dove, Rituals e Kiko a Milano.
A Escolha do Consumidor desenvolveu um estudo que explora o universo da beleza, analisando a relação entre a compra de produtos deste setor e o bem-estar mental dos consumidores. As conclusões mostram que, para a maioria dos portugueses, a beleza vai além da estética, ou seja, é um gesto que promove a autoestima, um ritual de autocuidado que pode aliviar o stress e um contributo valioso para a sua saúde mental.
A maioria dos inquiridos afirma que a compra de produtos de beleza melhora a sua autoestima, sendo esta prática uma fonte de prazer pessoal e uma forma de expressão individual (57%). Para 19%, trata-se de um momento de relaxamento e autocuidado, enquanto 14% declara que o impacto emocional depende do tipo de produto adquirido. Apenas 10% não sente qualquer tipo de consequência emocional associada a esta atividade.
O estudo revela ainda que grande parte dos entrevistados considera importante que as marcas da indústria da beleza eduquem os consumidores sobre o tema da saúde mental. 45% admite que essa intervenção é essencial e 44% valorizam-na desde que esta seja feita de forma genuína. Por outro lado, 7% dos inquiridos acredita que não se trata de uma prioridade e 4% reconhece que pode ter um impacto positivo.
Relativamente ao que é mais valorizado em marcas que apoiam ativamente a saúde mental, os consumidores destacam as mensagens positivas e inspiradoras (31%), os produtos que proporcionem o bem-estar (29%), as ações como campanhas de sensibilização e doações (29%) e a transparência e coerência com os valores da marca (11%).
De forma geral, os portugueses procuram produtos ou serviços que promovem a saúde mental na sua rotina diária de autocuidado. Entre eles, 42% procura sempre que possível e 39% aprecia esse cuidado extra ocasionalmente. Já 16% prefere focar-se na eficácia dos produtos e 3% procura especificamente momentos de relaxamento.
A saúde mental pode ter igualmente impacto nas decisões de compra dos entrevistados: 25% já deixou de comprar um produto ou serviço por sentir que a marca não respeita este tipo de questões, 17% ponderou essa possibilidade, mas acabou por comprar na mesma, e 10% nunca pensou sobre o assunto. Por outro lado, 48% considera que isso nunca influenciou a sua decisão de compra.
Quando questionados sobre quais as marcas que vêm imediatamente à mente quando pensam em bem-estar mental associado à beleza, Nivea, L’Oréal, Garnier, Uriage, O Boticário, Dove, Rituals e Kiko a Milano são algumas das marcas mais espontaneamente associadas ao conceito de bem-estar mental no universo da beleza.
Apesar desta ligação emocional à beleza, a preocupação das marcas com a saúde mental não é totalmente clara para a maioria dos consumidores. Cerca de 59% indica que esta preocupação é demonstrada em parte pelas marcas. Apenas 17% refere que as marcas mostram claramente esse compromisso com a saúde mental. Porém, 12% não se identifica com esse tipo de iniciativas e outros 12% admite nunca ter visto campanhas relacionadas com este tema.
O estudo confirma, assim, que a relação entre a beleza e as emoções é significativa. 38% dos inquiridos sentiu-se mais leve e confiante após utilizar um produto de beleza num dia difícil e 35% refere que isso ajudou a relaxar. Contudo, 18% não tem a certeza se já teve essa experiência e 9% nunca sentiu essa melhoria no seu estado emocional.
Por fim, 30% dos participantes identifica-se mais com marcas que abordam a saúde mental nas redes sociais. 45% afirma que essa identificação depende do tipo de conteúdo apresentado, 21% não atribui grande importância a este tema e 4% prefere conteúdos técnicos.
Pode saber mais informações aqui.