O e-commerce sempre esteve presente na vida do consumidor. Enquanto numa loja física é o cliente que vai ter com o produto, numa loja virtual é o oposto, são as empresas/marcas que precisam de tomar a iniciativa e darem o passo até ao consumidor. Para atraí-lo aos seus produtos, é necessário mais do que simplesmente apresentá-los como se de uma montra se tratasse, é preciso agregar valor à experiência e oferecer facilidades no momento da compra, desde a escolha do produto à sua entrega. Mais do que vender e ser reativo, a prioridade é a experiência do consumidor.

Esta estratégia é definida através de três fatores essenciais: o Sucesso – devolver ao cliente o que realmente apresenta o produto; a Emoção – atribuir algo mais ao produto do que simplesmente comercializar; e o Esforço – antecipar qualquer problema que o cliente possa ter durante esta experiência.

Estes pilares são fundamentais para um cliente final satisfeito, que regresse e que transmita a sua experiência positiva a outras pessoas.

A adaptação ao online já estava na checklist da maior parte das empresas, contudo devido à pandemia, as tendências de consumo que já estava em curso foram aceleradas e as empresas tiveram que impreterivelmente adaptar-se a esta nova realidade.

A More Results questionou 351 entidades (entre 174 microempresas, 105 pequenas empresas e 72 médias empresas), e concluiu que em 2020 só apenas 24% das empresas vendiam em e-commerce (empresas mais recentes no mercado), e que cerca de metade destas empresas, o peso de vendas do e-commerce não ultrapassam os 15% de faturação.

No lado dos consumidores, 50% tornaram-se mais digitais e ecológicos nos últimos seis meses, 39% através de smartphones, 30% dos PC’s e 20% utilizaram os tablets para efetuarem as suas compras, afirma o estudo “Global Consumer Insights Pulse Survey 2021” da PwC, num universo de 8.600 pessoas em 22 países.

No entanto, as lojas físicas continuam a ser os canais de compra preferidos e com o término dos confinamentos, foi registado um acréscimo do número de visitas às lojas físicas de 41% para 45%, pelo menos, uma vez por semana.


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