Segundo o estudo Meaningul Brands da Havas, 74% dos portugueses desejam ter experiências mais relevantes com as marcas e 83% consideram que é o momento das marcas agirem. Caso as marcas tomarem iniciativas, 72% dos portugueses está disposto a recompensá-las.

Este estudo da Havas, envolveu 13.200 portugueses e conclui que existe uma necessidade de agir coletivamente e uma incapacidade de avançar como sociedade. No entanto, 71% dos portugueses acredita que é de sua responsabilidade fazer essa diferença.

A forte necessidade do próprio consumidor de mudar o paradigma, revela uma oportunidade para as marcas caso tenham em conta a alteração de necessidades e expectativas em diferentes sectores.

Nas dez marcas consideradas mais relevantes pelos portugueses, existem marcas que se evidenciam por terem ajustado a sua mensagem e oferta às necessidades potenciadas pela pandemia, nomeadamente, o acesso a bens essenciais (Continente), acesso à informação e ao entretenimento (Google e Youtube), assim como a necessidade de tornar a casa num espaço mais confortável e multifuncional (IKEA) e de aumentar o nível da atividade física (Decathlon).

Face à vaga anterior, mantêm-se ainda no top 10 marcas que estão presentes na vida dos portugueses há gerações: Compal, Nivea, Olá, Mercedez-Benz e Delta Cafés.

Para corresponder às expectativas dos consumidores e aumentar a sua relevância, as marcas devem, por um lado, apoiar os portugueses no contexto atual, protegendo o seu poder de compra, oferecendo soluções que facilitem a sua vida diária e permitam poupar tempo, fomentando a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, contribuindo para o aumento da sua satisfação.

Sofia Vieira, Insights & Strategy Director do Havas Media Group comenta: “Há muito que vimos a falar no propósito das marcas e esta nova vaga enfatiza ainda mais a necessidade das marcas agirem de forma genuína, contribuindo deliberadamente para a construção de uma sociedade melhor, indo além dos benefícios funcionais de produto, que não devem nunca ser menosprezados. É importante refletir sobre como podem as marcas afetar de forma duradoura o bem-estar individual e coletivo, ajustando a sua oferta às necessidades e sensibilidades que a pandemia agudizou e que vieram para ficar”.


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