Mesmo sem público, a Liga MEO Surf apresenta-se como um motor importante no regresso à normalidade. Conta com cerca de 50 trabalhadores (diretamente envolvidos nos dias de competição), a que se juntam mais de 20 empresas (indiretamente envolvidas na fase de preparação). Todos “viram as suas atividades retomadas e os seus rendimentos serem repostos”, indica a organização da competição em comunicado, afirmando ainda que a Liga MEO Surf é um “agente de retoma da atividade socioeconómica por via do desporto”.
Neste momento, a Liga MEO Surf é a única competição de surf a decorrer a nível global, na sequência de uma paragem forçada provocada pela pandemia de COVID-19. No próximo fim-de-semana, entre os dias 3 e 5 de Julho, arranca a Allianz Ericeira Pro.
“A principal competição nacional de surf em Portugal foi a primeira em todo o Mundo da modalidade a ser retomada”, sublinha a organização. Em Portugal, foi a terceira modalidade a retomar a competição, ao lado do futebol e do motociclismo.
A Liga MEO Surf assume-se também como uma forma de promoção de Portugal, dos seus atletas e do turismo, já que passa por locais como Figueira da Foz, Ericeira e Sintra. A competição contribuirá, assim, para a indústria hoteleira e da restauração dos destinos que invade durante alguns dias. “O contributo é relevante no regresso das dinâmicas ao nível das economias locais e turismo doméstico”, indica ainda a organização.
Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas, reitera que desde o primeiro momento que têm trabalhado com os parceiros e patrocinadores para adaptar a competição às circunstância e permitir que os surfistas retomassem a atividade profissional.
«É com grande satisfação que vemos um conjunto significativo de pessoas a voltarem a trabalhar em prol do melhor surf em Portugal, assim como os seus efeitos positivos na retoma ativa da sociedade portuguesa», comenta.
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