Já não haverá muito a dizer sobre o impacto que o COVID 19 trouxe às nossas vidas. É mais que visível no dia e em praticamente todos os atos, até os mais corriqueiros.
Recordo-me de escrever um artigo, há algumas semanas, em que referia que as máscaras, o processo de higienização e outros, estariam para ficar, mas que certezas talvez as tivesse quando levássemos a cabo o estudo de identificação de atributos mais importantes para os consumidores.

Pois bem, concluímos em Agosto o dito estudo, em que consumidores referem tudo aquilo que é de extrema importância, para si, na relação com as marcas e além dos já habituais e clássicos atributos relacionados com a qualidade, atendimento, transparência, entre outros, eis que se destaca: a higienização.

É verdade, na maioria das categorias, obviamente que pressupõem contactos com espaços e colaboradores das marcas (exemplo: óticas; agências de viagens; centros comerciais; clínicas de estética; cabeleireiros; supermercados; cruzeiros; stands automóveis; espaços de lazer e entretenimento; hotéis; hospitais; health club e estações de serviço, entre outros) a higienização do espaço e equipamentos é fator importante para a decisão do consumidor entrar no espaço da marca e consumir ou não. Em alguns casos é aliás referido especificamente a obtenção do Selo Clean&Safe e noutros a capacidade do espaço com vista ao cumprimento do distanciamento social e até mesmo a forma como os estabelecimentos cumprem a lotação máxima.

Esta referência à higienização é transversal a estratos etários e a regiões do país, sendo por isso uma realidade nacional e não apenas de um ou outro grupo específico.
Percebe-se também que esta definição da higienização como atributo de escolha do estabelecimento de uma marca, não se confina a um determinado período, mas está para durar, fazendo parte das novas exigências, do consumidor, em termos de segurança de compra.
Fica por isso a pergunta: será a higienização a palavra do ano 2020?

José Borralho
CEO da ConsumerChoice


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