Repsol, Axens e IFPEN assumiram o compromisso de promover a reciclagem química dos plásticos e uniram-se para desenvolver e patentear um processo pioneiro designado Rewind Mix.
Este novo processo consegue eliminar as impurezas dos óleos de pirólise, existentes nos plásticos usados, permitindo a sua utilização direta como matéria-prima, e sem necessidade de diluição nas fábricas petroquímicas de produção de novos plásticos circulares
Graças ao novo processo Rewind Mix, é possível remover impurezas de óleos de pirólise de plásticos usados, tais como silício, cloro, diolefinas e metais, e utilizá-las diretamente como matéria-prima, sem necessidade de diluição em unidades petroquímicas existentes para o efeito.
A pirólise é um dos meios promissores para a reciclagem química dos resíduos plásticos, que de outra forma seriam incinerados ou depositados em aterros, uma vez que permite a produção de plásticos reciclados de qualidade alimentar com uma baixa pegada de carbono. Este novo processo de melhoria do óleo de pirólise, permite que seja utilizado de forma maciça como matéria-prima nos processos existentes.
A reciclagem química é atualmente uma das soluções mais inovadoras e que se complementa com a reciclagem mecânica. As poliolefinas originadas pela petroquímica representam atualmente cerca de metade da produção mundial anual de plástico, de cerca de 400 milhões de toneladas, e para as quais a reciclagem é um dos principais objetivos. Hoje em dia, a reciclagem mecânica tem limitações devido à qualidade da matéria-prima (pela mistura de diferentes polímeros e pelo elevado teor de impurezas), o que tem um efeito direto na qualidade do produto reciclado e nas suas potenciais aplicações, em particular na utilização alimentar