Investimento da Repsol irá tornar o Complexo Industrial de Sines dos mais vanguardistas da Europa
A Repsol vai construir duas fábricas de materiais poliméricos de alto valor acrescentado no seu Complexo Industrial de Sines, sendo o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal.
Acompanhado desde o início pela AICEP, o Grupo Repsol torna-se um dos maiores investidores nacionais, tratando-se de um investimento, em conjugação com a localização estratégica da ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines (gerida pela Aicep Global Parques – Gestão de Áreas Empresariais e Serviços, subsidiária da AICEP), a proximidade ao porto de Sines, e a criação de novas instalações logísticas, que permitirá desenvolver mais sinergias na área industrial, melhorar a conexão ao mercado europeu, e reduzir apegada de carbono do transporte dos produtos.
Durante a fase de construção, projeta-se a criação de uma média de 550 empregos diretos, com momentos que poderão chegar a mais de 1.000 pessoas. Uma vez em funcionamento, o aumento de pessoal será de cerca de 75 empregos diretos e 300 empregos indiretos.
O projeto contempla a construção de uma fábrica de polietileno linear (PEL) e uma fábrica de polipropileno (PP), cada uma com uma capacidade de 300.000 toneladas por ano. As tecnologias de ambas as fábricas, que garantem a máxima eficiência energética, são líderes de mercado e as primeiras do seu género a serem instaladas na Península Ibérica.
Os novos produtos são 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar. Ao impacto direto deste investimento na balança comercial, acrescerá o decorrente do efeito multiplicador da disponibilização, em volume e proximidade, de matérias indispensáveis à competitividade e ao crescimento da indústria transformadora destes importantes setores exportadores.
José Job Imaz, CEO da Repsol, comenta: “Este investimento demonstra o empenho da Repsol no eu complexo industrial em Portugal. A companhia está empenhada no desenvolvimento industrial, que permite a transição energética, ao mesmo tempo que cria riqueza e emprego de qualidade”.
O novo projeto de investimento foi concebido para acompanhar os objetivos da Repsol de ser uma empresa de emissões líquidas zero até 2050 e está alinhado com a estratégia do Acordo de Paris. O Governo português considerou este projeto como sendo de potencial interesse nacional (PIN) e contratou incentivos fiscais ao investimento no valor de até 63 milhões de euros