Os consumidores mais jovens (digitais) estão abertos à possibilidade de comprar através de um rol alargado de tecnologias, desde que essas tecnologias assegurem um processo auto-suficiente – ou seja, que não implique contacto com outras pessoas, por exemplo. Por outro lado, os consumidores mais velhos (tradicionais) encontram no custo e facilidade de utilização os seus principais motores de compra.
 

Um estudo da BRP Consulting, reportado pelo eMarketer, revela que os consumidores digitais (entre 18 e 37 anos) procuram características como self-checkout, pagamentos móveis e entregas no mesmo dia no momento de escolher um retalhista para ir às compras. Os consumidores tradicionais (acima dos 38 anos) não estão tão preocupados com a oferta tecnológica, privilegiando aspectos como as entregas gratuitas.
 

O mesmo estudo indica que tanto os consumidores digitais como os tradicionais são fãs de pesquisar preços online antes de visitar uma loja (59 e 64%, respectivamente), mas os mais jovens apresentam maiores probabilidades de criar listas de compras online. Além disso, os consumidores digitais veem mais críticas de outras pessoas e os tradicionais procuram mais ofertas e cupões.
 

No mesmo sentido, 61% dos consumidores digitais apresenta uma probabilidade elevada de partilhar uma boa experiência de compra nas redes sociais, contra apenas 29% dos consumidores tradicionais. O mesmo se aplica a experiências negativas.
 

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