Todos os dias são dias de amor mas este é ainda mais especial.
Mas afinal como é que surgiu o Dia de São Valentim, ou o Dia dos Namorados como também é conhecido?
A história remonta ao século III, muito antes dos corações vermelhos e dos certificados de melhor namorado/a do mundo. Diz-se que na Roma Antiga, apesar do imperador Cláudio II, proibir o casamento – por achar que os homens eram mais fortes e mais concentrados se fossem solteiros – um bispo de nome Valentim continuou a realizar casamentos, em segredo. Assim que descoberto, o Bispo Valentim foi preso e condenado à pena de morte, tendo sido decapitado no dia 14 de Fevereiro. Durante o tempo que esteve preso, Valentim, tido como o símbolo do amor e da família para os jovens, por ter arriscado a vida em nome do amor, recebeu várias cartas e flores de jovens com mensagens de esperança e de amor.
Entre várias cartas, estava a filha cega de um dos carcereiros, de seu nome Astérias por quem se apaixonou, e que com a ajuda do pai a conheceu. O amor por Valentim curou milagrosamente a cegueira da jovem e durante algum tempo trocaram cartas de amor apaixonadas que o bispo assinava como “de seu Valentim“, expressão que ainda hoje é usada quer na língua portuguesa quer na língua inglesa – “Be My Valentine“. Assim surgiu a celebração do Dia de São Valentim, e durante vários séculos a celebração ocorreu de diversas formas, seja para celebrar o amor, seja para celebrar a fertilidade da terra e da mulher. Na idade média, inclusive, o dia 14 de Fevereiro era apontado como o dia de início de acasalamento dos pássaros.
A celebração do Dia de São Valentim, como o conhecemos nos dias de hoje, remonta a uma época mais recente, quando em 1840 nos Estados Unidos da América a artista Esther Howland criou e vendeu uma elevada quantidade de postais alusivos ao Dia dos Namorados, implementando a tradição de se enviar postais românticos neste dia.
No século XX já esse comportamento se tinha difundido por todo o mundo.