Grupo reforça liderança na transição energética ao promover o desenvolvimento de nova capacidade eólica offshore. Estratégia de investimento e compromissos de sustentabilidade nesta área vão ser temas centrais da associação da EDP à Conferência dos Oceanos da ONU, que começa já na próxima semana.

A EDP planeia investir 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano até 2025, reforçando a liderança na transição energética através da aposta na energia eólica offshore. A estratégia de investimento e os compromissos de sustentabilidade do grupo nesta área são temas centrais da associação da EDP à Conferência dos Oceanos, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que irá realizar-se em Lisboa a partir de hoje.

No contexto do Plano Estratégico apresentado em 2021, a EDP irá contribuir com 1,5 mil milhões de euros para a meta de adição de capacidade eólica da Ocean Winds (OW) – a joint venture que detém em 50/50 com a Engie –, que está na liderança da indústria, nomeadamente no segmento eólico offshore. No total, até 2025 a OW prevê acrescentar 5 a 7 GW de projetos que já estarão em operação ou em construção até 2025 e 5 a 10 GW de projetos em desenvolvimento avançado também até essa data.

Desde que foi criada, em 2020, a OW cresceu de 1.5 GW de projetos em construção e 4 GW em desenvolvimento para um portefólio superior a 11 GW e está atualmente presente em sete países. Os projetos da OW têm contruído para acelerar a economia azul e estão totalmente alinhados com os compromissos de sustentabilidade da EDP, nomeadamente no que diz respeito à promoção de uma cooperação próxima como os ecossistemas e comunidades locais. Atualmente, a capacidade instalada de eólica offshore no mundo é de cerca de 40 GW e a expetativa é que atinja mais de 200 GW até 2030 e mais de 1500 GW até 2050.

A EDP vai participar na Conferência dos Oceanos, promovida da ONU, que decorrerá de hoje a 1 de julho, em Lisboa, onde anunciará estes planos de investimento, totalmente alinhados com os compromissos da EDP de eliminar a produção a carvão até 2025 e ser 100% verde até 2030. O encontro servirá também de palco para que o grupo reforce o papel ativo que tem tido na promoção da sustentabilidade dos oceanos, num momento crítico para aumentar a ambição e mobilizar esforços coletivos nesta área, perante os desafios que se impõem ao planeta no combate às alterações climáticas. Será também uma oportunidade para discutir inovação no oceano, como o Windfloat Atlantic – o projeto pioneiro de eólica offshore flutuante em Viana do Castelo.

“Este é um momento de ação, consistente e coletiva, para transformar o mundo num lugar melhor para as futuras gerações. A EDP continuará empenhada em contribuir para esta mudança, com ambiciosas metas de transição energética, nomeadamente na energia eólica e solar offshore. Além de um potencial de negócio elevado, este segmento tem claros benefícios, económicos e ambientais, que o grupo irá continuar a promover, a par de compromissos claros de sustentabilidade com o oceano, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e com as metas estabelecidas no Acordo de Paris”, afirma Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP.

Foi nesse sentido que a EDP, a EDP Renováveis e a Ocean Winds subscreveram recentemente os nove Princípios para o Oceano Sustentável, estabelecidos pela UN Global Compact (uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU dedicada à mobilização da sustentabilidade das empresas) e que oferecem um enquadramento para a prática de negócios sustentáveis em todas as indústrias e regiões. Ao tornar-se signatário, o grupo reconhece a urgência e importância global de garantir um oceano saudável, comprometendo-se para isso a tomar medidas promotoras da sustentabilidade dos oceanos para as gerações atuais e futuras.

EDP debate economia azul

A ligação próxima da EDP à Conferência dos Oceanos da ONU é um passo natural, pela estratégia que o grupo adotou, há quase duas décadas, de aposta nas renováveis e, em particular, na energia eólica offshore; e pelos compromissos que vem assumindo e que agora reforça com a sustentabilidade deste recurso. Por isso, além de estar presente no evento principal, o grupo irá promover e participar num conjunto de iniciativas associadas ao oceano.

 

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