O mercado do luxo não é imune aos efeitos económicos da COVID-19, mas deverá registar uma «rápida recuperação», em particular em setores como a hotelaria, vestuário e acessórios e cosmética e perfumaria, que deverão beneficiar da reabertura das fronteiras e do aumento do foco nas vendas online. A conclusão é de um estudo global da consultora Deloitte.

De acordo com o estudo Fashion & Luxury Private Equity and Investors, cerca de 70% dos fundos de investimento inquiridos deram conta da intenção de investir em ativos de moda e luxo ainda este ano, o que irá contribuir para a retoma do setor. Os segmentos de vestuário e acessórios, cosmética e perfumaria mas também luxo digital, são os mais referidos. «Os investidores esperam que Ásia e Médio Oriente tenham uma recuperação mais rápida após o impacto negativo da Covid-19, com um crescimento da indústria de moda e luxo. Por outro lado, espera-se que a Europa e América Latina tenham uma queda nos próximos anos», sublinha o estudo.

Apesar da quebra provocada pela COVID-19, o mercado de bens pessoais de luxo deverá continuar a crescer nos próximos anos. Segundo as previsões da consultora, este mercado deverá atingir, até 2025, 1,1 vezes o nível de vendas registado em 2019.

O inquérito revela ainda que, no que toca à indústria do luxo, os hotéis, cruzeiros, relógios e jóias e móveis de luxo têm sido, até ao momento, os setores mais afetados pela pandemia. Por outro lado, os cosméticos, perfumes e aviões particulares serão os menos prejudicados.

 

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