Esta é uma das grandes questões base do jornalismo, a verdade é que o jornalismo deverá oferecer ao público o que ele considera relevante e o que realmente precisa de saber.

Neste sentido, o conteúdo divulgado deverá ser coerente, credível e verdadeiro, as fontes de informação são o elemento fulcral de todo o processo informativo e da relação que os jornalistas estabelecem, resultando numa maior ou menor liberdade de informar.

No que toca à satisfação do público no geral face à imprensa diária, a Escolha do Consumidor realizou uma avaliação rigorosa por um painel de consumidores (avaliação anual), para concluir quais os aspetos relevantes que o consumidor tem em consideração para escolher qual o meio que melhor o satisfaz:

1º Relevância da Informação – Sendo os jornalistas os reveladores da verdade, no qual recolhem e divulgam conteúdo original e atual, a informação deverá ser de facto relevante para os leitores.

2º Informação nacional e internacional – O público tem interesse em estar informado de tudo o que acontece no seu país, mas também a nível internacional. Esta divulgação internacional poderá permitir haver um processo de globalização que potencializa os fatores económicos, sociais, culturais e política dos países.

3º Credibilidade, imparcialidade, fiabilidade e veracidade da informação – As fontes de informação são o “sangue do jornalista”, são elas que conferem a credibilidade e segurança ao trabalho jornalístico. A indicação da fonte de informação é a chave da fiabilidade de informação para o leitor.

4º Qualidade do grafismo (fotografia e organização) – As notícias com imagens, preferencialmente com boa qualidade, são sempre mais apelativas e incentivam o leitor a dedicar mais tempo à leitura das mesmas.

5º Clareza na informação, facilidade de leitura e compreensão da informação – Quando a informação é trabalhada pelo jornalista, esta tem de ser sobretudo, clara, objetiva e que responda a todas as questões que os leitores queiram ver esclarecidas. Através desta difusão de informação é importante que a leitura seja fácil de ler e de compreender, para não desprender a atenção do leitor.

Os consumidores também dão primazia a:

- Disponibilidade online e navegação intuitiva e acessível – O ciberjornalismo é considerado um novo género jornalístico e destaca-se sobretudo pela profundidade da notícia, o alcance da mesma e a possível interação com o público. É fundamental que a notícia seja divulgada online no imediato e que a sua navegação seja user friendly para poder facilitar o acesso à mesma.

- Informação atualizada, conteúdos atuais e novidades – Se não é novidade, não é notícia! Para um meio de comunicação poder captar a atenção do seu público é essencial que a informação esteja em constante atualização e que seja sempre o primeiro a noticiar.

Como conclusão a este estudo realizado por vários meios de comunicação para a categoria “Imprensa Diária” foi apurado que o Público é a Escolha do Consumidor, com um grau de satisfação de 49,7%.

A liberdade de imprensa incentiva a difusão de vários pontos de vista, permitindo o crescente acesso à informação e o pluralismo é considerado um dos valores estruturantes da liberdade de informação.

Como bons comunicadores que somos, Portugal foi classificado como o 9.º melhor país no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa 2021 elaborado pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), subindo uma posição em relação a 2020.

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Guia do Consumidor 2021

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