Depois de entrevistar mil influenciadores de moda, o SocialPubli.com concluiu que 85,9% compra uma peça de roupa depois de a ter visto nas redes sociais de outro influenciador. Apenas 13,9% garante que este não é um critério, o que leva a crer que os próprios influenciadores digitais se deixam influenciar.
 

Além disso, 81% dos inquiridos garante que compraria uma peça promovida por outro influenciador na companhia do hashtag #ad, indicando que se trata de uma parceria comercial. O que lhes interessa é que gostem do estilo da peça.
 

Olhando para o modo de aquisição, quase metade dos influenciadores de moda diz preferir as plataformas da própria marca, mas há também quem não se importe de comprar através do Instagram: 41,6% fá-lo e 87% aponta esta rede social como uma fonte de inspiração no momento de escolher o que vestir.
 

O mesmo estudo, que tem por base as respostas de influenciadores de países como Espanha, México, Estados Unidos da América, Portugal e França, revela que a moda é um dos sectores mais impactados pelas tendências ditadas pelos criadores de conteúdos, nomeadamente instagrammers. Estes influenciadores são capazes de transformar as peças de roupa que utilizam nas mais cobiçadas e vendidas.
 

Zara, Adidas, Nike, Bershka, Gucci, H&M, Forever 21, Pull&Bear, Mango e Stradivarius são as marcas mais seguidas pelos influenciadores inquiridos.
 

Na perspectiva das marcas, esta é uma forma muito positiva de vender os seus produtos: 84% das agências de meios e anunciantes consultados pelo SocialPubli.com considera este meio de comunicação muito eficaz. As principais vantagens passam pela possibilidade de chegar ao público-alvo e de reforçar a credibilidade das suas mensagens.