Entre Novembro e Dezembro, as empresas organizadoras de eventos e os profissionais desta área registados na Fixando apontam para quebras de 70% face a 2019, o que representaria 700 mil euros em vendas não realizadas. De acordo com a plataforma online que facilita a contratação de serviços locais, a justificação para este recuo reside nas novas medidas anunciadas pelo Governo.

O recolher obrigatório e o confinamento aos fins-de-semana estão entre as restrições na origem do cenário preocupante do setor. Segundo a Fixando, estão mesmo a “gerar o pânico”.

Junta-se ainda outro fator: a inadaptação digital. A capacidade de transformar os eventos poderia ser uma solução, contudo já não parece ser suficiente para compensar as perdas em relação ao ano passado.

Dezembro é, habitualmente, um dos meses mais importantes para estas empresas devido às festas corporativas e de amigos. Este ano, esta fonte de rendimento será mais reduzida ou inexistente.

«Estamos a sentir uma grande quebra acentuada de 90% na nossa área em termos de contratação de serviços. Contamos que em Dezembro haja alguns serviços, embora não sejam suficientes para aguentar a nossa empresa por muito mais tempo», comenta Bruno Leite, da empresa Mr. Milk – Eventos e Publicidade.

Este é apenas um exemplo de uma empresa a sofrer as consequências da pandemia. A Fixando partilha ainda o testemunho de outros profissionais, nomeadamente um Pai Natal que este ano não tem trabalhos agendados: «As ações de Natal, a acontecer, serão apenas de decoração.»

Na área dos serviços de Catering, outro profissional indica que os lucros médios por esta altura eram de 10 mil euros, mas que agora a sua empresa não tem um único agendamento de serviços.

 

Fonte


Conheça aqui o projeto de Marketing Escolha do Consumidor