O mercado português de meios de pagamento
O estudo Indra-Tecnocom sobre as Tendências nos Meios de Pagamento 2017 analisou o desenvolvimento da indústria de meios de pagamento em Portugal em 2016, assim como em Espanha e em vários países da América Latina. No caso de Portugal, o país estabilizou em relação aos níveis transaccionais pré-crise. Em termos de valor das transacções de pagamento, os cartões representam 29,5%, apenas superado pelas transferências interbancárias (42,4%).
Em termos de volume, os cartões representam 86,3% das transacções. Em 2016 o valor dos pagamentos com cartão quase duplicou o dos levantamentos nas caixas automáticas (ATM), tendo Portugal atingido um rácio 1:1 em 2009 (Espanha consegui-o em 2016). O número de operações com cartões de pagamento no ponto de venda (de acordo com a informação pública disponível e sem poder diferenciar entre as modalidades de débito e crédito) aumentou 8,2% em 2016, percentagem idêntica à registada em 2015. E o valor dos levantamentos com cartão nos ATM aumentou 1,9%.
Segundo os dados, em 2016 a rede ATM caiu 3,2% em número de equipamentos e representa 87% da que existia em 2011, ainda assim mantém o rácio mais alto de ATM’s por cada milhão de habitantes (1.462) dos países que fazem parte deste Estudo. O número de transacções nos ATM manteve-se constante em cerca de 475 milhões de operações por ano no período 2011-2016.
Em relação à rede de TPV, superou as 303.000 unidades em 2016 com um crescimento de 6,2%, que movimentaram 1.113 milhões de operações de pagamento (uma média de 10 por dia por média de dispositivo), por um valor diário por TPV de 690 dólares. O número total de operações realizadas com cartão (sem diferenciar entre pagamentos e levantamentos) cresceu 8,2% em 2016 e 8,1% em valor.
O uso do cartão (sem diferenciar entre pagamentos e levantamentos) situou-se nas 79 transacções por cartão/ano superando as 74 registadas em 2015. O estudo Indra-Tecnocom sobre Tendências nos Meios de Pagamento 2017 pode ser consultado neste link.
Fonte: ACEPI