O ano de 2020 obrigou-nos a experimentar novas soluções, novos lugares e, passe a redundância, novas experiências. Mudou a forma como vivemos, trabalhamos, aprendemos, compramos e nos divertimos, bem como como e onde vivenciamos tudo isto. A pandemia empurrou-nos para o trabalho remoto, condicionou o relacionamento entre empresa e colaborador, entre marca e cliente.
Quanto mais tempo passamos a interagir por meio de um ecrã, mais ansiamos por uma pausa no confinamento digital. Como resultado, tornamo-nos inovadores em casa, desenvolvendo novas estratégias e estilos de vida para lidar com estas nossas circunstâncias estranhas e inesperadas.
Para as empresas, surgiu um novo conjunto de desafios: como responder do ponto de vista operacional e também de comunicação, como atender às expectativas de todos os stakeholders em constante mudança, como aumentar a empatia – tudo isso enquanto lutamos pela sobrevivência numa economia precária. A nossa resiliência e agilidade foram colocadas à prova, e sairão vencedores aqueles que nos conseguirem fazer sentir a sensação de estarmos ancorados nalgum lugar, a salvo.
Na atual fase, de transição da resposta à crise para um novo modelo operacional, temos a oportunidade de examinar as mudanças que nos foram impostas e as inovações que vimos surgindo e refletir sobre como queremos seguir em frente. Ao olharmos para o futuro, um enorme potencial de novos mundos surge no horizonte, alguns assustadores, outros emocionantes, todos eles amplamente inexplorados.
Assim, o mapeamento de novos territórios será, certamente, uma das mega tendências para 2021.
2021 trará mais de criação de novos mapas para nos ajudar a descobrir o que ainda está por vir e planear uma rota para o mundo em que queremos viver. Todos nós exploraremos a criação de um espaço seguro para experimentação, prototipagem e aprendizagem.
Enquanto o trabalho para eliminar a Covid-19 continua, as organizações devem encontrar novas maneiras de alcançar e se comunicar com as pessoas e de fornecer experiências de marca à distância. As empresas têm um papel acrescido a desempenhar nesta pandemia: dar esperança às pessoas.
Ao longo da história e sempre, após uma crise global, uma nova era de pensamento começou. Esta é a nossa vez, é a oportunidade de decidirmos como queremos que seja o renascimento do século 21.
José Borralho
CEO da ConsumerChoice