Aos Olhos da Worten, existe uma maior procura, da parte dos consumidores, em artigos do lar ou em artigos de beleza e bem-estar (secadores de cabelo, máquinas barbear, balanças, termómetros)?

É curioso verificar que, com o início da crise pandémica, os produtos mais procurados pelos Portugueses foram mudando ao longo do tempo. Primeiro, notou-se uma grande procura por equipamentos de conservação e preparação de alimentos, máquinas de café e produtos de informática – particularmente portáteis e impressoras, devido ao teletrabalho e ao ensino à distância com que a população foi confrontada logo nos primeiros meses da pandemia e do confinamento generalizado da sociedade.

Curiosamente, a gama de informática tem mantido uma procura acentuada e constante, ao longo de todos estes meses, e até mesmo nesta fase de desconfinamento gradual, facilmente explicado pelo facto de o teletrabalho e o ensino à distância continuarem a fazer parte da rotina da maioria dos Portugueses. Por exemplo, entre 15 de março e 1 de junho deste ano, o valor das vendas dos portáteis ultrafinos foi quatro vezes superior ao valor de igual período de 2020, o das impressoras quase triplicou e o dos tinteiros cresceu cerca de 80%.

Na segunda metade do confinamento no ano passado, verificou-se um procura muito superior à dos anos anteriores nos produtos de cuidado pessoal, em particular dos masculinos. De 15 de abril a 31 de maio de 2020, por exemplo, o valor de vendas dessa categoria cresceu 75% face ao período homólogo de 2019, sendo que os aparadores de cabelo, por exemplo, quase que quadruplicaram vendas, enquanto que os aparadores de barba registaram um aumento de vendas, em valor, superior a 100%. O efeito do encerramento de barbeiros e cabeleireiros claramente a fazer-se sentir aqui.

 A pandemia afetou positiva ou negativamente as vossas vendas?

Uma vez que os produtos e serviços que disponibilizamos são considerados bens de primeira necessidade, as nossas lojas permaneceram em funcionamento durante os períodos de confinamento. Naturalmente que as vendas realizadas em ponto de venda decresceram, devido ao apelo nacional de confinamento, mas as vendas online cresceram exponencialmente, nessa altura. As vendas em worten.pt triplicaram de janeiro a agosto de 2020, face a igual período de 2019, resultando na duplicação da nossa quota de mercado online no primeiro semestre de 2020.

De acordo com dados recentes da Marktest, a Worten lidera em volume de tráfego os sites de e-commerce. No passado mês de junho, worten.pt chegou a quase 1,5 milhões de indivíduos, o que representa 16,6% dos residentes no Continente com 15 e mais anos.

De facto, a pandemia veio acelerar a tendência das compras online, trazendo para o online clientes que nunca, até então, tinham feito uma compra num site e aumentando a frequência de compra online dos que já o faziam. Acreditamos que o e-commerce continuará a crescer, no futuro, na medida em que teremos um número cada vez maior de consumidores a assumir o digital como o canal preferencial para as suas compras. Até por uma razão muito simples: as compras online tornaram-se particularmente convenientes, no contexto de pandemia, e isso é algo que os Portugueses já não querem abdicar, mesmo que, gradualmente, o País comece, a partir de agora, uma fase de desconfinamento.

Qual foi o artigo mais vendido durante o confinamento?

Como já referi, inicialmente, registámos um crescimento das vendas de computadores, portáteis, impressoras, mas também de frigoríficos e arcas congeladoras e, mais tarde, de máquinas de café e vários tipos de robôs de cozinha. Trata-se de um aumento de procura compreensível e facilmente explicado pelo aumento das refeições em casa, o teletrabalho e o ensino à distância. Por outro lado, com os cafés e restaurantes encerrados, a rotina do café teve mesmo de passar para dentro de portas. Para o final, na segunda metade do primeiro confinamento em 2020, os produtos de cuidado pessoal masculino registaram uma procura muito superior à de anos anteriores, derivado do facto de os barbeiros e cabeleireiros terem as portas fechadas.

 Quais foram as transformações digitais que ocorreram neste último ano na empresa?

Como já vimos, a crise sanitária trouxe um aumento da procura pelo e-commerce, obrigando qualquer empresa com uma loja online a melhorar a experiência e o serviço desse canal, que tem vindo a crescer exponencialmente nos últimos 18 meses. A Worten foi das empresas que melhor e mais rapidamente se adaptou para responder, de forma ágil e eficiente, às necessidades e expectativas dos consumidores, adaptando a sua oferta ao contexto.

Nesse âmbito, apostámos, por exemplo, em serviços como as entregas grátis ao domicílio, de modo a podermos contribuir da melhor forma para este novo dia a dia dos Portugueses.

Mas o mais marcante foi mesmo a enorme mudança da nossa oferta. Deixámos de ser uma empresa de um só foco, a tecnologia, para vendermos tudo. Aliás, “Tudo e mais não sei o quê”, como os Portugueses ficaram a saber com as nossas campanhas publicitárias. Somos agora o maior site de e-commerce em Portugal, sendo o maior Marketplace. Somos verdadeiramente uma “one-stop-shop” omnicanal.

 Consideram-se uma empresa irreverente?

Irreverente não sei, acho que não se aplica à Worten, mas inovadora, moderna e próxima, sim. Sempre. Prova disso são os vários formatos inéditos que temos implementado, neste último ano e meio, nomeadamente nas áreas de ativação e engagement junto dos nossos clientes.

Começámos já no ano passado, em plena pandemia e confinamento, com a ação Black Friday Night, seguindo-se o Big Bang Night, em janeiro de 2021. Mais recentemente, promovemos o Show de Bola – Uma Goleada de Descontos, no âmbito do Campeonato Europeu de Futebol. Estas três iniciativas destacaram-se pelo formato de live shopping associado a momentos de entretenimento, 100% digital e com transmissão em direto no site worten.pt e nas redes sociais da marca.

 De que forma motivam os colaboradores da Worten?

Gostamos de ter equipas motivadas e orgulhosas de fazer parte desta grande empresa. Por isso, temos uma área de Recursos Humanos (RH) muito ativa e empenhada em fazer acontecer e em proporcionar as melhores e mais atuais ferramentas de trabalho, a robustecer soft skills, a oferecer formação nas mais variadas áreas, etc..

Ultimamente e desde que vivemos num contexto pandémico, a comunicação interna tem sido, sem dúvida, um fator altamente transformador no que diz respeito à gestão de RH e os resultados são extraordinários. Lançámos, em novembro de 2019, a app do colaborador (myWorten) com a forte convicção de que esta passaria a ser o canal privilegiado de comunicação entre todos, tornando-se numa ferramenta fundamental à employee journey das nossas equipas. Estávamos, no entanto, longe de adivinhar que, em 2020, um ano depois do seu lançamento, esta app ganharia uma relevância e pertinência incríveis, face ao contexto atual. De facto, a app tem-nos permitido superar muitas e diferentes barreiras, nomeadamente as que são naturalmente geradas pelo distanciamento físico que nos é imposto pela realidade atual do teletrabalho, por exemplo.

A app myWorten tem um papel fundamental na comunicação dentro da empresa e, mais do que isso, tem sido, nestes tempos tão atípicos, verdadeiramente crucial para garantir as pontes e o alinhamento entre todos, numa altura em que a proximidade entre as pessoas saiu bastante afetada.

Em menos de um ano, a app myorten tornou-se num canal altamente dinâmico e presente na vida de todos os colaboradores. Revelou-se, em suma, a ferramenta ideal para divulgar, do topo para as bases e não só, os conteúdos e as mensagens mais relevantes, no timing certo.

 Porque é que a Worten é Escolha do Consumidor?

A visão da Worten passa por ser uma empresa digital, com lojas físicas e um toque humano. Somos uma empresa cada vez mais próxima do consumidor, nesta lógica omnicanal, respondendo às suas necessidades ou mesmo antecipando-as. Assim, estamos focados em construir novos e relevantes significados para o consumidor do que é uma experiência omnicanal, de interação e compra dos nossos produtos e serviços, porque acreditamos que essa é a melhor estratégia para nos mantermos no “coração dos Portugueses” (que é uma forma mais inspiradora de dizer que maximiza a probabilidade de continuarmos a merecer a sua preferência).  Isto torna-nos, claramente, numa das empresas de referência do retalho em Portugal, o que nos deixa muito orgulhosos.

Não há dúvida de que o ano de 2020 foi uma prova de fogo para as empresas, que servem, hoje, um consumidor cada vez mais exigente. Nesse contexto, a Worten tem demonstrado uma resiliência e capacidade de adaptação enormes, oferecendo aos Portugueses uma gama cada vez mais diversificada de produtos, da tecnologia aos produtos para bebé, de material de escritório aos perfumes, sempre aos melhores preços, através do maior site de comércio eletrónico do País e de uma vasta e conveniente rede de lojas físicas.

António Fuzeta da Ponte

Diretor de Marca & Comunicação

Worten

 

www.worten.pt

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