• 54% dos colaboradores estão satisfeitos com o seu ambiente de trabalho.
  • O modelo de trabalho remoto ou híbrido teve um impacto positivo na qualidade de vida de 71% dos inquiridos.
  • No que toca à discussão de questões de bem-estar mental no trabalho, 47% revela sentir-se confortável para abordar este tema com a sua equipa ou superiores.
  • Maior flexibilidade no trabalho (24%) e uma comunicação interna mais eficaz sobre este tópico (22%) são as medidas mais sugeridas para melhorar o bem-estar mental. 

Com o final da época das férias e o regresso oficial ao trabalho, são vários os desafios que os consumidores têm que enfrentar quando voltam à sua rotina. Nesse sentido, a ConsumerChoice desenvolveu um estudo no qual analisa a satisfação dos colaboradores no ambiente de trabalho, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, e as práticas de bem-estar mental adotadas nesta rentrée.

Grande parte dos inquiridos estão satisfeitos com o seu ambiente de trabalho (54%), enquanto 19% expressa algum nível de insatisfação com o mesmo. Em relação à satisfação com a empresa, 47% dos colaboradores partilham um feedback positivo, ao contrário de 21% que mostram-se insatisfeitos. 48% afirma também estar satisfeito com o cargo atual e 16% expressa insatisfação com as suas funções. 

Quando questionados sobre qual o maior desafio com que se deparam ao regressar ao trabalho após o período de férias, os entrevistados referem a adaptação ao ritmo de trabalho (53%) e a gestão do stress (22%). Por outro lado, 4% indicam que outras responsabilidades pessoais são um desafio. De acordo com o estudo, metade dos colaboradores (50%) considera que consegue equilibrar facilmente as responsabilidades profissionais e as pessoais, porém 22% mostra uma certa dificuldade nessa gestão.

Voltar para o trabalho depois de um longo período de férias pode mostrar-se difícil, sobretudo a adaptação a uma rotina laboral agitada, característica presente no dia-a-dia da maioria das pessoas. Cada vez é mais importante que as empresas tenham este fator em conta, de forma a preservarem e promoverem o bem-estar mental dos seus colaboradores. Algumas sugestões que os entrevistados destacam neste estudo para garantir a saúde mental no trabalho focam-se na melhoraria da comunicação entre colegas e superiores, para além de proporcionarem atividades de integração, a necessidade de aumentar salários e reduzir a carga horária ”, diz José Borralho, CEO da ConsumerChoice.

Para 71% dos entrevistados o impacto do trabalho remoto ou híbrido foi positivo para a sua qualidade de vida. Apenas 8% dos colaboradores considera este novo modelo de trabalho como algo negativo e 21% tem uma opinião neutra. A flexibilidade de horários é vista também como um benefício positivo para 65% dos inquiridos, que afirmam que essa política contribui muito para o seu bem-estar mental. Ainda assim, 4% revela uma opinião contrária no que diz respeito a este tema. A esmagadora maioria (80%) sente também a necessidade de fazer pausas de vez em quando durante o horário de trabalho, já 8% revela que precisa de interrupções no seu dia de trabalho com mais regularidade.

Relativamente à discussão de questões de bem-estar mental no local de trabalho, 47% dos entrevistados afirmam sentir-se confortáveis ao abordar esta temática, 31% expressa incómodo e 23% mantem uma posição neutra em relação ao conforto para falar com os seus superiores ou a sua equipa. Entre as práticas mais sugeridas para melhorar o seu bem-estar mental, uma maior flexibilidade no trabalho (24%) e uma comunicação interna mais eficaz sobre este tópico (22%) foram as mais mencionadas. 

É neste contexto que a ConsumerChoice lançou a Escolha Feliz, sistema de avaliação que tem como objetivo avaliar o bem-estar e equilíbrio no local de trabalho. 

Sobre o Estudo

Este questionário foi respondido por 994 portugueses trabalhadores dependentes, 52% de pessoas do sexo feminino e 48% do masculino, com idades entre 18 e 64 anos. A maioria dos participantes está localizada na área da Grande Lisboa (40%), região do Norte (18%), Centro (16%), Grande Porto (16%) e a restante percentagem encontra-se distribuída em outros pontos do país. A ConsumerChoice é plenamente e unicamente responsável pela integridade e precisão dos dados obtidos.


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