A maioria dos portugueses preocupa-se com os ingredientes que compõem as suas refeições: de acordo com o estudo “ShopperTrends” da Nielsen, 74% procura ter uma alimentação mais saudável. Um dos caminhos mais seguidos é o do consumo de frutas e legumes, que tem vindo a aumentar ao longo dos anos.
 

O número de lares onde o consumo desta categoria é reduzido tem vindo a descer, ao passo que os lares onde as frutas e legumes têm maior peso está a aumentar. Banana, cebolas e cenouras fazem parte da lista de alimentos com crescimentos significativos, de acordo com a Nielsen. Também os produtos de 4ª e 5ª gama (legumes, vegetais e saladas embalados, lavados e prontos a consumir) apresentam dinamismo, a par dos frutos secos.
 

«Temos todos os motivos para acreditar que a alimentação saudável continuará a destacar-se como uma forte tendência no mercado nacional», adianta Andreia Carvalho, analytics consultant CPS da Nielsen.
 

O relatório “ShopperTrends” revela ainda que existem quatro grupos de lares em Portugal, tendo em conta os respectivos gastos em frutas e legumes. O primeiro corresponde a um perfil mais sénior, com um agregado menor e sem crianças: representam 19% do total de lares e são os que mais consomem produtos desta categoria (36% dos seus gastos).
 

Por outro lado, o grupo que menos frutas e legumes compra está associado a um perfil jovem e com crianças. Apesar de também comprarem produtos frescos, a sua cesta inclui, de uma forma significativa, produtos de conveniência e de indulgência.
 

Segundo a Nielsen, este é um perfil de famílias com vidas mais activas, que se permitem a momentos de indulgência e que procuram produtos que lhes façam poupar algum tempo para as actividades de que mais gostam.
 

Fonte