• Houve um crescimento significativo do teletrabalho nos vários países europeus
• Mais de 60% acreditam no bom funcionamento do teletrabalho
• Poucos europeus fazem balanço satisfatório da qualidade do ensino à distância

Segundo o Estudo Observador Cetelem, os dados revelam que um total de 4 em cada 10 europeus gostavam de repartir as suas tarefas, entre o teletrabalho e o trabalho presencial, um sinal de que o teletrabalho se veio inscrever de forma permanente na paisagem profissional.

A maioria dos portugueses (51%) revela que prefere trabalhar num regime alternado entre o presencial e o teletrabalho. Os eslovacos (55%), os búlgaros e os checos (54%) demonstram igual preferência em repartir a sua atividade profissional. Mais conservadores, 43% dos franceses revelam que gostariam de exercer a sua atividade exclusivamente nas instalações do empregador.

Pelo contrário, países como Bulgária, Espanha, Itália e Roménia parecem ter descoberto o teletrabalho com a pandemia. Os confinamentos sucessivos impostos nos últimos meses vieram acentuar consideravelmente esta tendência, ao ponto de a tornar indubitavelmente irreversível.

É provável que nada volte a ser como antes e isso é bem aceite pelos europeus que acolhem favoravelmente esta transformação: 67% dos europeus acreditam que o teletrabalho se processa de forma eficiente A seguir aos suecos (79%), os portugueses e espanhóis estão entre os mais convictos desta ideia (73%), seguindo-se o Reino Unido (72%). Na Europa Central este sentimento é mais moderado com apenas 56% dos eslovacos e romenos e 53% dos búlgaros a defender esta ideia.

Apesar disto, os europeus reconhecem a importância da sociabilidade no trabalho presencial. Apenas uma pequena minoria dos profissionais (22%) deseja exclusivamente o teletrabalho, sendo os britânicos quem mais valoriza esta modalidade (30%). Em Portugal apenas 19% dos profissionais deseja trabalhar exclusivamente em teletrabalho.

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