Entrevista Liderança no Feminino, com especial colaboração da Escolha do Consumidor.

Como diretora-geral da empresa “Escolha do Consumidor”, Paula Matias fala do seu percurso profissional até ao sucesso. Com uma ampla experiência e vasta bagagem pessoal, considera ter adquirido todas as ferramentas para alcançar o expoente máximo de felicidade e realização por entre as escolhas e vivências com que se cruzou ao longo da vida.

Certa dos seus gostos e ambições, mas irresoluta no que toca ao seu futuro académico, foi em que 1997 que Paula Matias pisou a Universidade Autónoma de Lisboa e se licenciou em Relações Internacionais. A escolha, alicerçada no gosto pela comunicação e aprendizagem, foi de encontro ao fascínio por viajar e se relacionar. São, aliás, estas as valias que considera o expoente máximo do seu “ser” enquanto pessoa e profissional, até aos dias de hoje: “sabia que mais do que a minha formação, seriam estas minhas valências que me iriam conduzir.”

Apesar do destino parecer incerto, o trajeto era visto como importante, irrenunciável e repleto de oportunidades e ensinamentos. O fator comum sempre foi a “mudança”. Considerando-a necessária e reconhecendo a sua indispensabilidade desde cedo, a então dirigente iniciou o seu percurso com passos distintos dos atuais, bem menos vultosos e exigentes, como técnica superior numa autarquia, mas rapidamente se sentiu encurralada pelo que um trabalho comum e pouco diversificado tem a oferecer. Confessou “senti-me estagnada e decidi sair” e decidiu voltar a estudar áreas complementares do saber e arriscar num experimento como empresária: “Senti necessidade de voltar a estudar e fiz formações em marketing, comunicação e gestão e depois nas áreas do desenvolvimento pessoal.”

Mas não foi este o momento único em que se sentiu estancada profissionalmente. A questão da discrepância de género e todos os estigmas a ela associados revelaram-se fatores vultoso no momento em que foi mãe. “Os meus objetivos foram congelados”, confessa. Apesar de já familiarizada com o tema, escolheu dedicar-se à vida pessoal e ultrapassar, assim, a desigualdade de que foi alvo. “Fui educada numa família onde a desigualdade de género era o normal. (…) Quando fui mãe pela primeira vez que senti na pele uma sobrecarga imensa e desigual em termos de género. (…) Felizmente pude escolher e escolhi dedicar-me à vida pessoal durante aquele tempo.”

Mas como a mudança é o mote ao desenvolvimento, não ficou por aqui. Ciente do poder da metamorfose, reitera que “não é só necessária como essencial (…). É na mudança que nos desafiamos, que crescemos pessoal e profissionalmente”. Atuou nas mais diversas áreas, desde o setor comercial até projetos de responsabilidade social, tendo passado por pequenas e grandes empresas. Acredita que estas experiências são cruciais para uma formação sólida e de excelência, tendo contribuído para alcançar o lugar que hoje ocupa, entendendo que “a soma de todas as experiências e formações foram ampliando o conhecimento e segurança em diferentes contextos e com diferentes públicos.”, sem nunca descartar o peso de ter vivido na Grécia, um país que diz ter “uma cultura muito diferente da nossa.”

A par dos desafios que foi aceitando, o Coaching surgiu na sua vida como a oportunidade essencial para o enriquecimento íntimo, que entende como “muito mais do que um trabalho, é uma forma de estar na vida!”. Desde 2017 que se dedica a ser coach. É detentora de um site de mentoria, plataforma através da qual, para além de divulgar produtos e serviços, se dá a conhecer.

Com todo este longo historial, esta Mulher Líder acredita que todo o conhecimento que adquirimos ao longo da vida, nos extremos do espetro que é a nossa jornada, contribuem para alcançarmos o nosso lugar no mundo, como a ela, na Liderança.

“Com base num estudo recente da Escolha do Consumidor mostra que o índice de satisfação dos consumidores (…) tem uma correlação entre os setores, o sucesso e a liderança feminina.”

 


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