• A maioria dos inquiridos planeia as compras com base nas promoções (61%);
  • 54% mantêm um orçamento igual ao do ano anterior. Mas 27% prepara-se para gastar menos e 19% tenciona gastar mais;
  • Diversificar os presentes é preferido por 66%, porém 31% repete as prendas; 
  • 51% planeia todas as suas compras, já 40% compra presentes por impulsivo.

A época das compras natalícias já chegou e num período em que as marcas recorrem a diversas campanhas para celebrar o Natal, a Escolha do Consumidor desenvolveu um estudo online para analisar as preferências, tendências e hábitos de consumo dos consumidores nos últimos meses do ano.   

A maior parte dos inquiridos (55%) planeia gastar entre 100€ a 200€ em presentes e 19% entre 50€ a 100€. Apenas 23% considera orçamentos superiores a 200€, enquanto 3% prefere reduzir os custos e gastar até 50€. Mais de metade dos entrevistados afirma ainda que o orçamento se mantém semelhante ao do ano anterior (54%). Por outro lado, 27% prepara-se para gastar menos na compra das prendas deste Natal e 19% tenciona gastar mais.

De acordo com o estudo, os presentes de Natal destinam-se sobretudo à família próxima (54%) e aos amigos (26%). Parentes afastados (12%) e colegas de trabalho (7%) ocupam as posições seguintes, enquanto “outros” representam 1% dos destinatários. 49% dos consumidores revela que vai distribuir as compras de forma equilibrada entre lojas físicas e a via online. No entanto, 41% pretende manter a tradição de comprar pessoalmente os seus presentes de Natal em lojas físicas. Já 10% dos entrevistados, refere que vai fazer as suas compras exclusivamente online.

Quando questionados sobre como organizam a compra das suas prendas, 51% dos participantes planeia antecipadamente todas as suas compras. Cerca de 40% admite comprar alguns dos seus presentes de Natal por impulsivo e, curiosamente, 9% indica que grande parte das suas compras é feita sem qualquer tipo de planeamento.

O Natal é uma das alturas do ano mais agitadas para todas as pessoas, um momento que pode causar mesmo bastante stress. Contudo, através do estudo que realizámos foi possível perceber que 48% dos consumidores considera as compras de Natal um processo tranquilo. Em oposição, 43% tem um nível de stress moderado e 9% classifica isto como algo muito stressante e difícil até de gerir. Ao nível dos gastos, muitos consumidores planeiam com antecedência as compras que vão fazer e mantêm um orçamento idêntico ao do ano passado, o que demonstra preocupação elevada com a gestão financeira, evitando a compra por impulso”, explica Cristiana Faria, Diretora de Marketing na ConsumerChoice.

Para a escolha dos presentes, 61% programa as compras com base nas promoções disponíveis no mercado, 34% aproveita pontualmente os artigos com descontos e 5% realiza as compras independentemente das campanhas promocionais que estão a decorrer no momento. Há quem prefira diversificar os presentes a cada Natal, como 66% dos participantes, porém 31% repete algumas das prendas ao longo dos anos. 3% dos entrevistados não decidiram ainda o que vão fazer no que diz respeito a este tema.

Roupa e acessórios de moda será a opção de compra dos presentes para 22% dos entrevistados. 20% irá comprar mais brinquedos para oferecer, 16% tem a intenção de comprar cosméticos e perfumes e 13% está mais inclinado para a compra de livros e entretenimento. Alimentos e bebidas (10%), produtos tecnológicos (10%) e artigos para casa (8%) também são algumas das categorias mencionadas pelos inquiridos. Por fim, opções como viagens, chocolates e dinheiro estão na lista do “Pai Natal” para uma pequena percentagem dos consumidores este ano (1%).

No geral, o cartão de débito é o método de pagamento mais utilizado pelos participantes (37%). O MB Way (26%) e os pagamentos em dinheiro (21%) também são duas das opções eleitas pelos entrevistados. Com menor expressão surge o Paypal e outras carteiras digitais (7%).

Sobre o Estudo

Este questionário foi respondido por 988 portugueses, 53% de pessoas do sexo feminino e 47% do masculino, com idades entre 18 e 64 anos. A maioria dos participantes está localizada na área da Grande Lisboa (32%), região do Norte (23%), Centro (21%), Grande Porto (13%) e a restante percentagem encontra-se distribuída em outros pontos do país. A ConsumerChoice é plenamente e unicamente responsável pela integridade e precisão dos dados obtidos.


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