Nos últimos anos o número de portugueses em situação de infoexclusão baixou significativamente, mostram os números do barómetro MUDA/GfK.

 

Portugal tem estado na cauda da Europa em relação ao número de cidadãos sem acesso à internet e o executivo europeu já tinha apontado os riscos de manter mais de um quarto da população fora dos beneficios da economia digital, mas a situação está a mudar.

De acordo com os resultados do barómetro MUDA/GfK, desde 2016 há mais 500 mil novos utilizadores de internet em Portugal e apenas 19% da populaçã ainda não utiliza a internet. Os dados são ainda preliminares mas registam uma evolução positiva, já que em 2016 a percentagem de infoexcluídos estava nos 26%.

Dos portugueses que ainda não utilizam a Internet mais de metade têm mais de 64 anos.

A principal razão apontada para a não utilização da rede é o desconhecimento, referida por 43% dos inquiridos, mas 26% referem não possuir os equipamentos necessários, o que é ainda uma barreira para a utilização da internet.

“O aumento do número de portugueses que passaram a utilizar a internet é particularmente significativo no último ano e é um passo fundamental para tornar Portugal num pais mais avançado e inclusivo. Ficamos animados com estes resultados, mas o facto de existirem tantos portugueses que não estão ainda a beneficiar dos serviços digitais do Estado e das Empresas é algo que nos continua a preocupar e justifica plenamente que em 2018 o MUDA aposte ainda mais em iniciativas de proximidade que permitam aumentar as competências digitais dos Portugueses.” afirmou Alexandre Nilo Fonseca, Diretor-Executivo do MUDA.

Outro dado revelado pelo Barómetro GFK-MUDA é que a maioria dos utilizadores de internet em Portugal sabe que pode receber faturas eletrónicas, fazer pagamentos, fazer compras e aceder ao seu banco através dos meios online, mas apenas menos de metade dos Portugueses utiliza efetivamente essas funcionalidades.

 

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