Na Europa, 7 em cada 0 consumidores identificam-se com as empresas que afirmam ter práticas sustentáveis, no entanto, 48% admite que não pagava mais por produtos biológicos ou locais.
Esta conclusão é do mais recente Estudo do Consumidor Europeu, da IRI, que este ano se focou em saber se os consumidores europeus são favoráveis à compra de produtos originários de empresas que se afirmam justas e transparentes, respeitando o ambiente e utilizando embalagens produzidas a partir de materiais reciclados que reduzem a pegada ecológica.
Segundo o estudo, 70% dos europeus são favoráveis a estes atributos, sendo Itália quem lidera esta tabela.
Olly Abotorabi, Senior Regional Insights Manager da IRI, afirma que "O consumo consciente está em crescimento e os consumidores estão mais conscientes do que nunca para o impacto ético e ambiental que as suas compras podem ter no ambiente. Os atributos de sustentabilidade dos retalhistas podem ser um fator crucial na decisão de compra para muitos consumidores europeus. Contudo, é claro que o preço em determinadas categorias, como produtos frescos locais, continua a ser uma barreira de crescimento."
Os europeus tendem, também, a preferir produtos frescos produzidos localmente, com 29% a preferir produtos frescos de marcas nacionais.
Ainda assim, muitos consumidores ainda justificam a compra de produtos de marcas internacionais por estas serem mais baratas e haver mais variedade na oferta.
Por último, este estudo revela que a tecnologia tem cada vez mais influencia nos hábitos de compra das gerações mais novas. 61% dos consumidores jovens já pesquisou online, nomeadamente através de smartphone, por produtos EMCG ou sobre, pelo menos, uma loja.
No entanto, e para concluir, as gerações mais velhas são quem tem mais probabilidade de comprar produtos locais, os Millennials, por exemplo, não têm tantas preocupações com a origem do produto ou com o impacto ambiental, optando pela compra de marcas internacionais que consideram mais inovadora e oferecem uma maior experiência.
 
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